Vitória Valentina - Elvira Vigna Resumo: "Crime e tragédia na favela. Um casal rouba e mata outro casal de vizinhos, mas na fuga também morre em um acidente de trânsito. Nando e Carla Vitória Valentina, filhos dos dois casais, crescem juntos e órfãos. A amizade e a cumplicidade construídas e impostas pelas circunstâncias vividas por eles na favela são seus laços mais fortes, que vão seguir por toda a vida. Esse é o enredo inicial desta novela gráfica, que trata de excluídos sociais e econômicos. Nando trabalha como motoboy e vende, para um portal de notícias da internet, fotos e informações de coisas que ele vai vendo por seu caminho enquanto faz entregas. Carla se forma professora, mas faz bicos como babá. Até que, um dia, ele vê o que não devia ver. Uma entrega de dinheiro, passando da mão de um empresário supostamente respeitável para a de um traficante da favela. Aí vem a aventura. Um plano armado pelo dono do portal de notícias para dar um flagrante no em...
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Futurismo Foi um movimento artístico e literário, como o próprio nome já diz, o futurismo é a vanguarda européia com temática futurista, como a exaltação da tecnologia, da máquina, da indústria em geral. S urgiu em 20 de fevereiro de 1909. Esse movimento nasceu dos princípios expostos no Manifesto Futurista , publicado no periódico francês Le Figaro por Filippo Marinetti, renomado poeta italiano. O Futurismo se insinua no âmbito de todas as expressões artísticas e inspira muitos artistas a instituir suas próprias escolas modernistas. Ele cultua de tal forma a novidade, que até mesmo se vê tentado a demolir instituições museológicas e cidades ancestrais. Os futuristas navegavam pelas vertentes dos jogos, do idioma puro, optando pelo recurso às onomatopéi...
OLHOS D`ÁGUA - Conceição Evaristo Olhos d água Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana co...
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